“O filho honrará o pai, e o servo ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? Diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dissestes: Em que desprezamos o teu nome”? Malaquias 1.6.
Temos recomendado nas nossas reuniões que não deixemos os nossos temas virarem frases de efeito, propaganda de eventos ou coisa do gênero, mas, devemos valorizar a inspiração que Deus tem nos dado e trabalhar no sentido de que sejam bênção para as nossas vidas.
Depois de “Reconstruindo os Muros e Firmando Alianças” 2006; “Vencendo Desafios com Determinação” 2007 e “Regando as Raízes e Restaurando Caráter” 2008; Temos para esse ano de 2009 “A Honra Confirma a Unção de Deus”. É um tema para reflexão como todos os anteriores; e se nada tivesse a ver conosco não faria sentido como tema.
O texto básico de Malaquias 1.6, nos revela uma insatisfação do Senhor com a forma como estava sendo tratado pelos seus filhos; pelo que entendemos, não faltava oferta; os sacrifícios eram oferecidos e todos se davam por satisfeitos; “em que te desprezamos?” Porém, ninguém se preocupava com a qualidade do que lhe ofereciam; o verso 7 em diante nos mostra isso.
Uma outra verdade que descobrimos, é que o tratamento dado a Deus estava aquém do que normalmente se davam uns aos outros na relação humana, pois honra-lo de forma correta já era um enfado. Mal. 1.13.
O mais grave de tudo é que a insatisfação de Deus era com os sacerdotes, que tendo a incumbência de conduzir o povo ao agrado do Senhor, estavam também no mesmo nível. Mal. 2.1.
O Senhor confronta os sacerdotes, mandando-os dar aos seus príncipes o mesmo tratamento que davam a Ele e ver o resultado. Mal. 1.8
Amados, quando falamos de humildade e nos sentimos superiores, quando falamos de comunhão e estigmatizamos alguém, quando a nossa família é colocada em plano inferior na nossa vida, quando inventamos novidades para oferecer ao Senhor por nos cansar do Seu cotidiano e supervalorizamos isso em detrimento do que Ele já fez, quando substituímos os valores gerados por Deus para atender a pretextos humanos, buscando melhorar a qualidade de Deus através aquilo que consideramos melhor e mais eficiente, quando começamos a achar que Deus é quem faz a obra, mas nós temos que comandá-la para que possa dar certo, quando temos necessidade de afirmar “Deus me usa porque eu fiz jejum”, estamos oferecendo animal doente para o sacrifício, isso é desonra para Deus que não dá a sua glória para outrem. Não podemos honrar o Senhor servindo-o relaxadamente. Jr. 48.10.
Se não há honra para Deus, não há prazer nele; se não há prazer nele, não há unção.
Concluímos que: A unção de Deus está na mesma proporção da honra que damos a Ele, como Pai e como Senhor.
Bispo José Francisco da Silva
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