Refúgio Seguro

REFÚGIO SEGURO

Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada: Deus a ajudará ao romper da manhã. Salmo 46.3-5.

Amados, como refúgio e fortaleza que é o Senhor nosso Deus, ele tem sempre uma solução nova para oferecer quando estamos em apertos, por isso nada pode ser motivo para desespero; perplexidade e medo imediato é compreensível à natureza humana, porém, há uma certeza de que passado o susto, o Senhor entrará com providência.

O texto acima, fala de turbulência, mar revolto e lugares altos abalados, mas apresenta uma saída através das águas tranqüilas de um rio de alegria, cujas águas estão sobre o controle da mão poderosa do Senhor; e ao nascer de cada dia, este amigo fiel, estará sempre renovando a esperança e indicando a solução.

Lembrem-se amados, quem é salvo por Jesus é templo do Espírito Santo, portanto, santuário das moradas do Altíssimo.

Deus está trazendo para a sua cidadela, a alegria do rio que banha o seu coração cuja fonte é Jesus. Não se desespere, mesmo chorando lute com fé e esperança, Deus está mais preocupado com você do que você possa imaginar; confie Nele e a alegria será garantida, pois, Ele é fiel! Aleluia!

Bispo José Francisco da Silva

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A VALORIZAÇÃO DO VASO DA CASA DE DEUS

A VALORIZAÇÃO DO VASO DA CASA DE DEUS



“Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” Romanos 9.21.



Entendemos como vaso, todos aqueles a quem o Senhor chamou para sua obra; porém, temos de admitir que Deus atribui a alguns, qualificações especiais para atender alguns aspectos específicos do seu projeto, o que não diferencia dos demais em termos de prestígio ou privilégio, mas, para ornamentar a sua igreja com adorno especial, de boa qualidade e com o bom perfume de Cristo. II Coríntios 2.15. Isso dá ao vaso um peso maior de responsabilidade.

O texto bíblico acima, fala de vaso de honra e vaso de desonra, como poderíamos caracterizar um e outro vaso? Qual o perfil que melhor se enquadra nesse aspecto? Vamos analisar juntos.

Antes queremos dizer que: um vaso da casa do Senhor, não pode minimizar o valor do dom que recebeu, injetando valores humanos e descaracterizando a sua essência, I Timóteo. 4.14

Em segundo lugar, ele deve entender que os dons não são de propriedade particular, quando foge do seu objetivo, perde a unção, e sem unção não frui, é o caso de Davi, mostrado no Salmo 51.8-13; mais ainda: a tristeza de quem teve e o Senhor tirou, será maior do que o desejo de receber antes de tê-lo. Salmo 51.3-4.

Relacionamos a seguir, alguns casos em que um vaso sai da direção de Deus:

1º) Quando usa os dons em benefício próprio; seja para se promover ou para definir causas em seu próprio benefício. “Profetada ou revelamento”.

2º) Quando aceita encomenda de profecia ou de revelação para atender a interesses de alguém.

3º Quando usa o dom de forma mentirosa, a fim de encobrir algo que o acusa ou condena.

4º) Quando força a barra para ministrar um dom, sem que o Senhor tenha mandado, apenas para animar uma reunião “pentecostal”.

5º) Quando sabe que não tem mais o dom, e insiste no uso dele, inventando com trejeito de quem ainda o possui; tentando fugir da vergonha de ter perdido.

Meus irmãos, Davi nos ensina o que fazer quando estamos sem unção, sem graça e sem dom, Salmo 51.17. O vaso para vergonha é aquele que não sabe administrar valorizando os dons que recebeu, tornando-os vulgar e sem crédito diante dos homens; ora, quando até o que se diz que Deus falou não é verdade, em quem se pode acreditar? Para que serve a imagem de quem se presta a esse serviço? Daí o vaso para desonra.

Sobre o vaso de honra é fácil identificar, é só vê-lo diferente do perfil apresentado acima. Um vaso da Casa do Senhor é valorizado pela forma como se porta, face à posição a qual Deus o colocou, vaso não se mexe, não se enfeita, não inventa, não dita o seu gosto pelo tipo de ornamento, não questiona a posição onde é colocado; vaso é vaso, simplesmente um vaso, o ornamentador é o que o conduz de um lugar para o outro conforme a orientação do Oleiro; o Oleiro que o fez, é que o manipula, o quebra e o faz novamente.

Vaso é apenas Vaso. Quem quiser ser vaso, Amém; porém, não se ache alguma coisa, apenas seja; e deixe o Oleiro se orgulhar de você. Aleluia! Amém.

Bispo José Francisco da Silva